A Terapia Ocupacional

A Terapia Ocupacional é definida como o uso terapêutico de atividades diárias (ocupações) em indivíduos ou grupos. Sobretudo, com o propósito de melhorar ou possibilitar a participação em papéis, hábitos e rotinas em diversos ambientes. Por exemplo: casa, escola, local de trabalho, comunidade e outros lugares.

Profissionais da Terapia Ocupacional usam seu conhecimento sobre a relação transacional entre a pessoa, seu envolvimento em ocupações importantes, e o contexto em que se insere para delinear planos de intervenção – baseados na ocupação – que facilitam a mudança ou crescimento nos fatores do cliente (funções do corpo, estruturas do corpo, valores, crenças e espiritualidade); e habilidades (motora, processual e de interação social) todos necessários para uma participação bem sucedida (adaptado de AOTA, 2011).

A Terapia Ocupacional Infantil usa as ocupações específicas da criança em desenvolvimento para possibilitar o propósito do seu engajamento na vida. Bem como as relações junto ao brincar, as atividades da vida diária e sua inclusão educacional.

Estas são as três linhas centrais de desdobramento ao domínio de prática da Terapia Ocupacional Infantil. Contudo, junto as ocupações, consideramos os fatores do cliente através do estudo, avaliação e prescrição quanto as funções do corpo.

Como também, as estruturas do corpo e seus valores implicados em crenças e espiritualidade. Após constatar o desempenho estrutural e funcional, ainda consideramos suas habilidades que envolvem componentes motores, processuais e de interação social.

Quando investigamos estes domínios, acrescentamos o ambiente e inúmeros contextos a serem considerados nos níveis de transtornos do desempenho ocupacional. Assim, conseguimos compreender onde, como e porque existem dificuldades, limites, transtornos, ou sequelas como ponto de origem para o raciocínio clínico do sujeito ocupacional.

Terapia Ocupacional e Família

Quando em prática, a Terapia Ocupacional Infantil trabalha em parceria com a família. Devido a condição estruturante que esta tem sobre as conquistas de desenvolvimento infantil em processo. Desse modo, o investimento afetivo, a identificação primordial que acontece ao convívio parental, também faz parte da intervenção terapêutica ocupacional.

Nós, profissionais, entendemos que a primeira infância é um período do desenvolvimento que definirá as conquistas seguintes. A princípio, para que isso aconteça, a família deve estar junto com a equipe na promoção da intervenção terapêutica.

Os serviços de terapia ocupacional visam à habilitação, reabilitação e promoção da saúde. Como também, o bem-estar dos clientes com necessidades relacionadas, ou não, a incapacidade. Portanto, os serviços incluem aquisição e preservação da identidade ocupacional daqueles que têm ou não o risco de desenvolver enfermidades. Sejam lesões, doenças, desordens, problemas, deficiências, incapacidade, limitação de atividades ou restrição na participação da vida social.

A Terapia Ocupacional Infantil, considerando os aspectos acima citados, está apta para agir na prevenção, constatação e intervenção de transtornos. Sobretudo, que possam acometer a criança em desenvolvimento. Então, diante aos sinais de risco para este desenvolvimento, procure um terapeuta ocupacional.

Alguns sinais mais comuns:
  • Irritabilidade;
  • Ausência do sorriso;
  • Respostas neurológicas exageradas ou ausentes no exame reflexológico e de atitudes corporais;
  • Tensão muscular aumentado, diminuído ou flutuante;
  • Criança muito assustada, com medo do entorno;
  • Preferência de contato com brinquedos mais que as pessoas;
  • Criança muito boazinha que não chora;
  • Criança muito irritada que chora ao menor toque, som;
  • Criança que gosta de brincar sozinha;
  • Criança que prefere estar em casa e tem medo de ambientes e pessoas estranhas;
  • Crianças que diante do inesperado perde o controle e se desorganiza completamente;
  • Crianças inquietas que pegam em tudo e não brincam com nada;
  • Crianças que atrasam suas conquistas psicomotoras, tipo: equilíbrio de cabeça, rolar, sentar e etc.;
  • Crianças que não falam;
  • Crianças que não aprendem;
  • Crianças que tem dificuldade na rotina para o banho, cortar o cabelo, as unhas, escovar os dentes, vestir qualquer roupa;
  • Crianças que tem seletividade de alimentos;
  • Crianças que tem interesse por ar condicionado, ventilador, outros equipamentos não considerados normalmente;
  • Enfim, muitos outros que possam dificultar, limitar, impossibilitar as conquistas esperadas de uma criança em pleno desenvolvimento;

Na habiliTO você encontra profissionais especializados e capacitados. Fale conosco! Estamos à sua disposição!